O ministro da Cultura afirmou hoje que, este mês, começam a ser analisados os processos de regularização dos trabalhadores com vínculos precários da agência Lusa e da RTP, e admitiu avançar com concursos para dois canais privados de televisão.
Questionado pelo PSD, Bloco de Esquerda e PCP sobre a falta de jornalistas, na redação da agência Lusa, o ministro afirmou que a empresa tem tido “um incremento de contratos não só a prazo, que são aquisições efetivas de trabalhadores”, e que “as substituições serão naturalmente feitas desde já”.
Num momento em que a agência noticiosa faz a transição da presidência do conselho de administração, de Teresa Marques para Nicolau Santos, o ministro da Cultura disse, em diferentes momentos, que a Lusa “tem uma estratégica clara, recursos financeiros suficientes, estáveis e uma liderança forte e capaz de concretizar o projeto”.
Sobre a RTP, o ministro disse que a estação pública de rádio e televisão “tem conseguido, nos últimos anos, uma boa estabilidade financeira, que deverá ser mantida, e uma clara estratégia direcionada para a prestação de serviço público”.
Apesar de duas “situações extraodinárias” que viverá este ano – a realização do Festival Eurovisão da Canção e a regularização dos trabalhadores precários -, “a RTP prevê ter resultados operacionais positivos em 2018”, disse.