Os estudantes procuravam um brinquedo ruidoso para destejar a Queima das Fitas. Estávamos em 1963, quando Manuel Boaventura sugeriu o martelo.
Mas o sucesso foi tão grande que os estudantes usaram-no depois nas festas de São João, o que gerou ainda mais curiosidade e iniciou uma tradição entre a população, que persiste até hoje.
“A ideia foi inspirada num saleiro pimenteiro que viu numa das suas viagens ao estrangeiro. O conjunto tinha o aspeto de um fole, ao qual o meu avô juntou um apito e um cabo, com o objetivo de criar mais um brinquedo”, conta Manuel Marinho, neto do criador.